Ou, Liberdade para Myanmar, ou Mianmá (a antiga Birmânia ou Burma)
Eu sou contra todo e qualquer governo ditatorial. Por razões várias, amadurecidas ao longo dos anos e do estudo da história do mundo. E o mundo anda cheio deles. Cada uma mais tirânico do que o outro. Não vou nem falar o que penso sobre Fidel e Chávez.
Principalmente porque hoje se trata da União de Mianmar.
País do Sudeste asiático, de maioria budista, com 89% da população alfabetizada e renda per capta de US$1.000,00. Tudo muito bem, tudo muito bom, mas o país vive sob o jugo da ditadura militar desde 1962 (houve um golpe em 88 e novo governo militar se instalou), grande parte da população é agrícola e o país é o maior exportador de ópio. O governo é acusado de violações aos direitos humanos e à liberdade de imprensa.
Em agosto desse ano o governo de lá anunciou várias medidas de austeridade econômica, entre elas o aumento de mais de 500% no preço dos combustíveis. Nem é preciso dizer que vários aumentos se sucederam, já que tudo depende do preço do combustível. Assim, o trasporte coletivo e gêneros de primeira necessidade, como arroz e óleo de cozinha também tiveram seus preços aumentados.
Os monges resolveram se envolver depois que soldados reprimiram violentamente uma manifestação pacífica na cidade de Pakokku, no centro do país, em que morreram 3 monges. Agora, já não se trata mais de exigir desculpas por parte do governo. Há manifestações diárias em várias partes do país e a Aliança de todos os monges budistas na Birmânia divulgou uma declaração em que coloca o atual governo como inimigo do povo.
Hoje, 4 de outubro, há uma manifestação mundial de blogs e sites a favor de um país livre da ditadura. O movimento é por um banner, apenas, sem nenhum outro post neste dia, um apelo
equivalente ao "minuto de silêncio". Eu achei melhor fazer uma introduçãozinha... Onde você encontra mais informações: Apoie e assine!
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