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domingo, abril 29, 2007

Hoje é meu aniversário! Sempre amei fazer festas. E sempre achei que o meu ano começava de fato no dia do meu aniversário. É uma das razões pelas quais o Reveillon ten pouco significado para mim. Mas nos últimos dois ou três anos eu perdi a vontade de festas. O meu dia é de reflexão e projetos para o ano que começa. Mais um ano de vida. Novas conquistas aparecerão, novos desafios eu encontrarei. E passo o dia me preparando. O engraçado é que o dia anterior foi de introspecção. E hoje eu renasci, tomei um banho caprichado, fiz faxina em mim... E amanhã começa o meu novo ano. E tudo será diferente...
Esse é um desenho de Mauro Piva e faz parte do acerto do MAM - SP. Tudo a ver comigo hoje. Hoje eu sou só. E sou muitas... Ah, não posso deixar de dizer que essa idéia de ilustrar os posts com telas é influência de uma amiga querida. Que, por sinal, é autora de um blog tudo de bom! Passa lá: http://giramundogiraeugirassol.blogspot.com/ De todo modo, acabei viciada em procurar imagens na rede. Agora sou assídua freqüentadora online de museus e quetais. Quer saber? Minha alma agradece.

sábado, abril 28, 2007

Sabe aquela pessoa que acredita que todo mundo é bom até que se prove o contrário? Pois, eu era assim... Agora eu tou mais para acreditar que todo mundo tem uma segunda intenção oculta até que se prove o contrário... Não vou dizer que acredito que todos são ruins. Ainda acredito na bondade humana, mesmo que submersa em camadas e camadas de conveniências e subterfúgios. Aff, não sei em que momento fiquei assim, mas só tenho uma palavra que me descreve ultimamente: cáustica. Igual à soda que colocamos no ralo e corrói o lodo acumulado. Eu me percebo dessa forma, indo no fundo do olhar alheio e descobrindo a intenção oculta nas palavras e atitudes. Terrível isso, né? Preferia antes a inocência de achar que todos são bons. Eu era feliz e não sabia, afinal, a ingenuidade é uma benção e a consciência um fardo que não sei se gosto de carregar... A imagem é uma tela de Goya - Saturno devorando seu filho. Apropriado, não?

domingo, abril 22, 2007

Perdi o blog, deixei pra lá, fiquei com preguiça de recuperá-lo. Mas por algum motivo, tive vontade de recomeçar os meus balbucios mentais aqui neste espaço. Vai saber, talvez eu esteja precisando de terapia, e enquanto não posso arcar com um terapeuta oficial, vou me trabalhando aqui, oficiosamente... Eu ontem conversava com uma amiga que assumiu uma culpa antiga em relação a seu pai e me deu saudade, muita saudade, do meu pai. Dei-me conta que lá se vão praticamente 20 anos, a serem completados em agosto. E a falta que ele me fez e continua fazendo a cada dia. Não tenho a mínima idéia de que rumos a minha vida tomaria acaso ele ainda estivesse aqui entre nós. Mas por outro lado não sei se gostaria que alguma coisa tivesse sido, ou estivesse diferente. Engraçado isso, nossos entes queridos se vão e continuamos a caminhada. E de repente nos damos conta de que fomos perfeitamente capazes de caminhar sem eles. Terrível verdade, o mundo gira e não podemos parar porque alguns apearam mais cedo. Mas fica aqui registrado o meu amor, o meu grande amor por meu pai. Grande homem. O meu único arrependimento, se é que posso considerar assim, é não ter aproveitado melhor os momentos em que estivemos juntos. E olha que eu amava as nossas conversas. Mas ao mesmo tempo eu era tão menina... Alguém lá em cima com certeza sabe a razão disso. E talvez, quando for a minha vez de apear no caminho, eu fique sabendo os motivos.
A tela é de Sandro Botticelli - O nascimento de Vênus - muito linda demais!