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quinta-feira, agosto 30, 2007

Visite!

Eu tou zonza de sono. Cada vez mais me convenço que vida de professor se resume a fazer e corrigir provas, e de vez em quando se distrair com uma aulinha entre uma coisa e outra.

Deixo com vocês o link para o blog de uma grande amiga. Finalmente eu a convenci em tornar públicos os inúmeros e-mails que manda para todos os lugares que você puder imaginar. A quem interessar possa, ela bota a boca no trombone. Bom, mas como blogs e posts e afins ainda lhe são um mistério, ela escreve e eu posto lá. O nome do blog tem tudo a ver com ela, é um de seus ditados favoritos. E penso que nada seria mais apropriado ao momento que atravessamos no Brasil hoje. A casinha é simples, mas as idéias são incríveis e flamejantes. Entre aqui .

terça-feira, agosto 28, 2007

Consegui!

(Jose Luis Merino)

Bom, pelo menos em termos.

Por sugestão sem querer do Ricardo - que foi o único que respondeu ao meu pedido e com quem eu passo a ter uma dívida de gratidão (dramática!) - resolvi mudar de template. Como eu só posso contar com os modelos oferecidos pelo blogger, fui de um em um até achar este aqui. Não permite que os posts fiquem lá tão largos ocmo eu gostaria, mas já melhorou bastante. Quer dizer, acabei percebendo que talvez eu esteja escrevendo demais, mesmo... Abafe o caso!

segunda-feira, agosto 27, 2007

Help!

Alguém aí sabe como fazer para tornar os posts um pouco mais "larguinhos"? Essa coluna vertical é tão desconfortável, a gente escreve meia dúzia de palavras e vira um bloco concentrado enooooorme!

Eu sei que tem de mexer no template, mas em que lugar dele e para fazer o quê? Respostas aqui no halos ou via e-mail, pretty please!!!

domingo, agosto 26, 2007

As minhas fases musicais

E complementando o post aí embaixo, a Mineira acabou de me lembrar do Menudo. Ai, meu pai! Confesso. Fui fanzoca do Menudo. Tinha todos os pôsteres, álbuns, fotos, discos e o que mais você pensar. Consegui até autógrafo de dois deles, não me lembro quais. A madrinha da minha irmã nos levou até o hotel onde eles estavam hospedados quando vieram fazer um show aqui. O marido dela era editor de um jornal em Salvador, daí conseguimos chegar até os moçoilos. Gente, do alto dos meus onze anos, foi muita emoção para o meu coraçãozinho pré-adolescente. Só que a recepção deles com as fãs foi tão xôxa e mecânica... Acho que comecei a desgostar ali. Mas não posso deixar de admitir que passei horas treinando "Não se reprima"em frente do espelho. Menudo no Viva a noite, tem algo mais Lado B do que isso?

Para diminuir a minha vergonha, vou lembrar que o Rick Martin virou um delício (delícia + colírio) com músicas pra lá de dançantes. Tudo tem o seu lado positivo, não é mesmo?

Ah, e nessa época também tinha a Blitz. As roupas coloridas, os cabelos bem anos oitenta e um repertório pra lá de engraçado. Como eu curti as músicas da Blitz. Lembro que meu pai nos levou para assistir a um show deles em um clube aqui de Salvador. Dancei demais. Bons tempos aqueles...

Interessante como a vida da gente pode ser ilustrada a partir de nossas fases musicais. Quer dizer, a minha é (ô, mania de falar pelos outros).

Na tenra infância, quem mandava era A Turma do Balão Mágico. É, eu nunca fui baixinha da Xuxa. Mas sabia de cor todas as músicas do Balão. Naquele tempo, moderno era ter fita cassete. Um pouco antes disso, lembro que eram músicas e historinhas em uma vitrolinha pequena. E tinha uma série de histórias contadas em uns disquinhos vermelhos. Eu fui buscar uma imagem desses disquinhos. E descobri que eles eram de várias cores. Por algum motivo, a minha memória gravou a imagem deles em vermelho. Talvez as minhas historinhas favoritas estivessem nos vermelhos, né?

Lá pelos onze, doze, começaram as festinhas. Nada se compara àquela emoção das primeiras festinhas (talvez só o primeiro sutiã, quem lembra da propaganda?). Lembrar delas hoje me faz dar risadas. Eu fui do tempo em que as meninas sentavam de um lado e os meninos ficavam de outro, vez por outra um servia de cupido para formar os pares. "Pedrinho quer dançar com você, topa?" Risinhos, olhos brilhando e lá ia a sorteada dançar com o Pedrinho. Trilha musical? Supertramp, The Police, Pet Shop Boys, A-Ha, Dire Straits, Men at Work.

Foi nessa época também que eu conheci Elvis, os Beattles, Chico Buarque. Meu pai era fanzão deles. E todas as nossas viagens para a fazenda eram regadas a cantorias super desafinadas. Mas cheias de amor. Saudade dessa época. Muita.

Michael Jackson, dispensa qualquer referência. Tooooooodo mundo o imitava.

Um pouco depois, lá pelos meus catorze, quinze anos, vieram as bandas brasileiras. Barão Vermelho, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Titãs, Engenheiros do Havaí, 14-Bis, Metrô, Sempre Livre (Eu sou free, sempre free, eu sou free demais...), João Penca e seus miquinhos amestrados, Ultraje a Rigor, e por aí afora. Também os cantores, Lulu Santos, Léo Jaime, Sidney Magal, entre tantos... Tinham toda uma veia cômica e um pouco de crítica ao que ficou conhecido com geração coca-cola (éramos nós e nem sabíamos). Coincidiu com o início de abertura política no país. Eu lembro que fui fazer intercâmbio e quando voltei o Ultraje estrelava a abertura de uma novela onde um rapaz (o maior morenão, diga-se de passagem) aparecia completamente desnudo. E a música gritando em plenos pulmões "pelado, pelado, nu com a mão no bolsooooo". Tomei um susto! Inda mais que estava recém-chegada do puritano sul dos Estados Unidos. Imagine!

Ah, e durante o intercâmbio, dos quinze aos dezesseis? Conheci o Bon Jovi, o Guns n' Roses, o Skid Row, o Milli Vanilli (que depois passaram aquela vergonha ao devolver o Emmy, pois alguém descobriu que a voz não era deles), as meninas da ótima The Bangles, Paula Abdul, George Michael. Eu tive o prazer de assistir a um show do Living Color quando eles ainda tocavam em ginásios de faculdades, para pouquíssimos espectadores. Bem legal! Fiquei instantaneamente apaixonada pelo vocalista com seus longos dreadlocks. Com exceção da Paula Abdul, dá pra perceber a queda roqueira que me acompanharia nos anos seguintes.

Dos dezesseis aos dezoito, dezenove, a minha praia era o rock. Toda essa fase foi acalentada por Janis Joplin (muito), The Doors, Pink Floyd. E também alguma coisa mais "leve", como o REM, Echo and the bunnymen, The Smiths, The Cure, Stevie Wonder. Mas eu nunca consegui ouvir uma linha musical apenas. Daí que além do rock, nessa época nós também fazíamos serestas. Muitas. E todas rechadas de MPB, Raulzito, Geraldo Azevedo e, sempre, Andanças. Uma salada musical. Igual à minha vida. Cheia de nuances.

Terminei o segundo grau. E entre aqueles que ainda estavam no cursinho e os que acabavam de entrar para a faculdade, eu e mais uma porção de amigos éramos groupies de uma banda formada de antigos colegas da escola. Onde os meninos iam tocar, lá estávamos. Todos. Nessa época apenas eu e um colega tínhamos carro. E ajudávamos a transportar a galera. Importante era estar presente aos shows para dar uma força pros rapazes. Cada buraco underground em que esses meninos se apresentavam. Sei não, tem coisas que só a gente sendo jovem mesmo...

Foi quando conheci um outro pessoal. A banda dos meus amigos acabou e eles passaram a tocar em outras. Que tinha os seus próprios groupies. Ampliou-se o meu grupo de amigos roqueiros. Ao mesmo tempo, parte dessa nova turma frequentava um grupo de capoeira. Acredite, eu também fui fazer aulas. E além das rodas de capoeira e dos shows de rock, também íamos juntos para as festas de rua em Salvador (lavagens, carnaval, etc.). A minha vida de capoeirista durou muito pouco tempo, porque hierarquia pra mim tem limite. A gota d'água foi na comemoração de uma das vitórias do Brasil em um dos jogos da copa de 94. Em Salvador, a celebração acontecia com trios elétricos no Farol da Barra. Pois então, estávamos todos lá, dançando e conversando. E eu comecei a ficar incomodada porque toda vez que estava comentando alguma coisa e o mestre de capoeira(que andava no grupo) queria falar, alguém me mandava ficar calada. Depois me disseram que é sinal de respeito fazer silêncio quando o mestre fala. Durante as aulas e em assunto referente à capoeira, vá lá. Mas no meio do maior carnaval com trio elétrico? É demais! Pronto, foi o fim das minhas pretensões capoeirísticas. Resolvi que sou muito insubordinada para certas coisas.

Mas a capoeira me deixou um outro legado. Bob Marley. Pois é, nessa época Marley surgiu para mim. Já na faculdade, o meu grupo de amizades mudou um pouco. Agora, éramos seis. Todas mulheres. Eu dirigia um Kadett e costumava brincar, "se meu kadett falasse...". Nós não perdíamos uma lavagem em Salvador e adjacências. Para quem não sabe, as lavagens são uma ótima desculpa para fazer carnaval antes do carnaval. Começou com a lavagem do Bonfim, que possui uma história toda dela. Mas alguém descobriu que festa de largo com trio elétrico podia dar grana. Mudaram o nome de festa de largo, para lavagem, muito mais moderna, e pronto! Multidões atrás do trio. Começou a ter lavagem de tudo, até de rua. Todas pretexto para vender cerveja e paquerar. E nós, claro, não perdíamos uma! Resultado, a trilha sonora era Marley e a 104 FM, a rádio que tocava só axé music.

Marley também serviu a um dos romances mais deliciosos da minha vida. Com um surfista. Conheci poucos atenciosos e amorosos como ele. Pena que era uns três anos mais novo e eu ainda tinha milhões de "ai, o que os outros vão pensar" na minha cabeça. Foi só um mês. Mas que me deixa suspiros até hoje.

Durante a faculdade fui apresentada a Joyce .

No finzinho da faculdade e de um namoro interminável e que me deixou com gosto de sal na boca, comecei a andar com uma turma nova. Reencontrei amigos queridos dos tempos de escola e que tinham se assumido. Pois lá vou eu conhecer as boates gays. Muita Madonna e todo o revival de dance music (incluindo os discos do Edson Cordeiro). E techno music, que nunca consegui gostar. Essa foi uma das melhores épocas da minha vida. Curti demais. Não queria saber de namorado tão cedo, tinha a minha grana e a liberdade dos recém-formados. Bom mesmo.

Deve ter muito artista que eu curtia e não lembro e por isso não aparece aqui no post. Hoje, posso dizer que o meu gosto musical continua uma salada. Ouço um pouco de tudo. Depende do momento. Há sempre um artista certo para me salvar com suas melodias. Ou me fazer dançar, sorrir, chorar. O fato é que música é tudo de bom!

quarta-feira, agosto 22, 2007

Hoje é Dia do Folclore!

(Rono Figueiredo)

Eu não vou entrar em detalhes sobre origem, significado e que-tais sobre o folclore. Isso tudo você encontra fazendo uma boa pesquisa no Google.

Mas olha só a paródia que um dos meus alunos criou sobre o tema (e os demais ajudaram a finalizar), usando aquela música Bola de Fogo do MC Marquinhos.

Piririm, piririm, piririm

Alguém ligou pra mim

Quem é?

Sou eu

A Dona Cuca

E eu vou é te pegar!

Vai ser lá na sua casa,

que eu vou te mastigar!

Vai me comer cozida?

Não, não, vou te fritar!

Por favor, Dona Cuquinha

Por favor, Dona Cuquinha

Por favor, Dona Cuquinha

não me bote no jantar.

A minha carne é velhinha

e você não vai gostar!

E agora, quer experimentar se a sua língua enrola? Diga bem rápido:

Num ninho de mafagafos, seis mafagafinhos há. Quem os desmafagafizar, bom desmafagafizador será.

Que tal esse?

Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos sabedores.

E, para terminar...

Perlustrando patética petição produzida pela postulante, prevemos possibilidade para pervencê-la porquanto perecem pressupostos primários permissíveis para propugnar pelo presente pleito pois prejulgamos pugna pretárita perfeitíssima.

terça-feira, agosto 21, 2007

A nova de Collor

Deu na Folha que o ex-presidente Fernando Collor vai se licenciar do cargo de senador por 6 meses para atender aos inúmeros pedidos de palestra sobre reforma política e questões ambientais.

Collor fez imagem e conseguiu ser eleito presidente da república em 1990 na esteira do seu sucesso como "caçador de marajás". Naquela época o que dava fama a político era ser contra os salários faraônicos pagos a alguns servidores públicos. Alguns anos e emendas constitucionais depois, o assunto já não gera mais tanta notícia.

Resultado, parece que o genial Collor já está em busca de novos motivos para atender ao gosto do freguês, no caso, do eleitor, seja ele endinheirado ou não. E nada como criar a necessidade no consumidor, agora por um pleito parlamentarista, não importa se já rejeitado pela população no plebiscito ocorrido em 93.

É bom ficar de olho. Collor é o típico azarão, que corre por fora e aparece de repente na preferência do apostador. Sei não...

segunda-feira, agosto 20, 2007

Celebrity Deathmatch

Eu amo esse desenho da MTV.Nesse episódio, Elvis enfrenta Jerry Garcia, com Jimmy Hendrix como convidado. Preste atenção quando o locutor diz: "and Elvis takes one in the pelvis!" Hilário!!!

domingo, agosto 19, 2007

Ainda sobre Elvis...

O Fábio deixou o link para um artigo escrito por ele sobre Elvis no Prédica e História e lá ele faz referência ao Blogue da Magui , que também é fanzoca, com direito à vigília em Graceland e tudo. Os dois valem a visita!

Aproveito para linkar a Mineira , porque esqueci de fazê-lo no post aí embaixo.

Ricardo, meu querido indignado , não é muito chegado ao Elvis. Uma pena. Seria um certo ciuminho do puto prestimoso ante outro heart breaker? Hmmm....

Ah, e caso o vídeo do Celebrity Deathmatch não apareça imediatamente, dê um refresh na página que ele carrega direito.

Agora, só amanhã! ( ou depois, tudo depende de dar cabo de todas as provas a serem corrigidas)

Elvis, the pelvis

A Mineira lembrou na quinta-feira os 30 anos sem Elvis. Eu ando totalmente sem tempo, e só hoje estou conseguindo postar algo. Mas rapidinho, porque dúzias de provas me esperam para ser corrigidas. Ando até sonhando que elas ganham perninhas e saem correndo atrás de mim, para me riscarem toda de vermelho... É, paciência. Nem tudo na vida é cor-de-rosa, devo dizer aos alunos.

De todo modo, Elvis rompeu barreiras. E conseguiu trazer para o rock todo o molejo do soul music. Importante. As boy bands de hoje devem muito ao rei. Pense naquela época um garoto branco se apresentar em roupas colantes e todo rebolativo. Sidney Magal perde. Não por outro motivo a alcunha Elvis, the pelvis.

Infelizmente, e essa é uma teoria minha, todo gênio acaba engolido pela loucura da sua genialidade. Foi assim com Elvis. E com Hendrix, Janis, Morrison, Cazuza, Cássia, e por aí vamos, só para ficar na área musical.

E a música que mais me marcou de Elvis foi justamente My Way. Composição de Paul Anka uma das últimas gravações de Elvis foi uns dois meses antes de morrer. Já inchado dos milhares de bolinhas e comprimidos, claramente dopado, mas de um sentimento e vozeirão que até hoje me dá vontade de chorar. Principalmente porque parece que ele estava, de fato, falando sobre a sua vida.

“...the image is one thing and the human being is another...it’s very hard to live up to an image.”(a imagem é uma coisa e o ser humano é outra... é muito difícil viver em função das expectativas de uma imagem.)

Elvis, na entrevista coletiva antes do lançamento dos shows que bateram recorde no Madison Square Garden, em Nova York, 1972.

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A letra traduzida você encontra nohttp://www.depotz.net/letraz/my-way.html .

Mais informações, biografia, discografia, frases, etc., nos EUA e No Brasil .

terça-feira, agosto 14, 2007

Ainda sobre CPMF...

Todas as charges abaixo foram retiradas do A Charge Online.

segunda-feira, agosto 13, 2007

Não tem blog? Assine o manifesto!

Eu acabei de pescar lá no site da Suzy o link para assinar o Manifesto "Sou Contra a CPMF" da Fiesp. Assine aqui!

Dê uma passada também no Xô, CPMF! e mande um e-mail para o seu deputado ou senador.

Faça a sua parte! Já passou da hora do brasileiro deixar de se posicionar porque "não vai dar em nada". De fato, enquanto ficamos acomodados atrás dessa razão confortável, tudo continua igual. Então! Mexa-se! Mude, para que o Brasil também possa mudar!

CPMF, tô fora! (blogagem coletiva)

Pois é, surgiu como uma idéia para dar um reforço à Saúde nos idos de 1993, durante o governo Itamar Franco (vice que assumiu após o impeachment do ex-presidente Collor) e na pasta do ex-ministro Adib Jatene. Médico cardiologista, cheio de boas intenções, nunca imaginaria que ia dar no que deu. Quer dizer, com um pouquinho de esforço, talvez imaginasse. Nesse país, desde os tempos da colônia, a solução para abastecer as burras governamentais sempre foi o aumento de impostos, nunca o choque de gestão (que nessa época não existia, mas nem por isso a Inglaterra ou a França deixaram de se desenvolver – ou seja, jeito tinha...).

De todo modo, o nome inicial era IMF (Imposto sobre Movimentação Financeira) com duração de apenas um ano e cujos recursos deveriam ser, exclusivamente, direcionados para tentar solucionar a já caótica Saúde Pública no Brasil.

Para resumir a conversa, três anos depois o imposto virou contribuição provisória e vem sendo rolada provisoriamente até os dias de hoje. E lá se foram 17 anos...

O pior disso tudo é que deram um jeitinho para os recursos dessa excrescência tributária serem desviados para outras necessidades governamentais. Ao mesmo tempo, já que a Saúde continuava a receber o seu quinhão da CPMF (devidamente reduzido, porém ainda lá), nada mais certo que diminuir drasticamente os recursos originários do Orçamento da União. Ora, se não! Resultado? Vai dizer que você não sabe como anda a Saúde Pública no país...

Em verdade, eu disse que era o pior, mas foi só para preparar o coração (sabe aquela piada do gato que subiu no telhado?). Tem mais. O pior mesmo, característica terrível dessa aberração político-tributária, é o fato de acontecer em cascata. É, em cascata. Acontece assim:

Sofrinildo cria gado. Toda vez que ele vende suas vaquinhas para o abatedouro de Burraldinho, este tem de pagar a CPMF ao retirar o dindin da aplicação financeira e transferi-lo para Sofrinildo. Este, por sua vez, também vai pagar a CPMF quando retirar o dinheiro para pagar o peão, a luz, a água e até as sementes para plantar o capim que suas vaquinhas comem.

Ainda não acabou... Burraldinho vende a carne nos seus açougues para vários cidadãos que pagam em dinheiro, cheque ou cartão. De onde vierem os recursos para comprar o filé especial, com certeza passarão por algum banco. Ou seja, CPMF.

Burraldinho ainda aproveita o couro das vaquinhas e vende para a fábrica de bolsas e calçados Pé Duro. Adivinha? CPMF!

E por aí vai. Cascata nesse caso não significa mentira ou lorota. Pelo contrário, nada mais real do que a cascata de cidadão brasileiros que pagam o mesmo imposto pelo mesmo produto – ou matéria-prima. E pode? Não deveria...

Os que defendem tal absurdo tributário dizem que será necessário a instituição de mais impostos ou o aumento das alíquotas de outros. Perguntar não ofende, onde estão sendo aplicados os recursos advindos dos atuais recordes de arrecadação tributária alcançados com a melhora na fiscalização da Super Receita?

Bom, eu só posso dizer que estou farta. A minha solução foi parar de operar conta corrente. E quando preciso trocar cheques porventura recebidos, deposito na poupança, que ainda não sofre a incidência da onerosa CPMF. Além disso, tento deixar as aplicações o maior tempo possível, para diminuir a incidência da infame.

O que eu queria mesmo? Mudar para a Conchinchina!

Onde você acha mais informações:

Como funciona a CPMF

No Blog da Shirley Horta você encontra uma lista de quem está blogando sobre o assunto hoje.

domingo, agosto 12, 2007

E no domingo de manhã...

Eu planejava começar o post hoje com um pequeno inventário sobre a minha vida. Mas Preta me acordou agora de manhã coberta em cocô. Juro! E de todas as camas no mundo, qual ela escolheu para se limpar? Aiiiiii, eu não suporto acordar cedo aos domingos. E com cheiro de caca, ninguém merece. O cocô deve ter vindo lá da grama no quintal, pois eu acordo bem cedinho, abro a porta e volto a dormir. Ela adora ficar rolando na grama, deve ter encontrado um bolinho de hoje, dela ou dos outros dois... Resultado, levantar, dar banho na bagunceira, passar uma água nos lençóis, no meu pijama que estava limpinho e... Adeus cama nesse domingão!

Lembrei de Tobias há uns dois anos atrás. Não foi caquinha, mas também precisou de um banho emergencial. É preciso dizer que Tobias é branco. Branco como um floco de neve. Aconteceu assim: eu tinha acabado de trocar o toner da máquina copiadora e há um coletor que armazena o refugo do pó que deve ser sempre limpo. Bom, imagine partículas minúsculas de um pó preto e que precisa esfregar horas para tirar das mãos quando acontece de ficarem sujas na manipulação das peças. Imagine esse pó dentro da lixeira da Secretaria. E, finalmente, imagine a cara do enxerido do Tobias dentro da lixeira. E depois fora dela.

Risos? Tivemos uma crise. S. estava ao telefone, dando informações sobre um curso que oferecemos. Foi tão forte o riso que a moça do outro lado quis saber o que estava acontecendo. E ela também entrou na gargalhada, pois é dona de um bagunceiro também...

Assim, o meu post inspiradíssimo foi para o beleléu. Agora só outro dia, porque inspiração é igual a espirro. Quando passa, fica engasgado. E só volta quando quer...

Não esqueça de amanhã participar da blogagem coletiva contra a CPMF. Pode ser que não resolva muita coisa. Mas é preciso fazermos algo. E em algum momento seremos tanto que não haverá outro caminho além de atenderem aos nossos desejos. Afinal, somos eleitores por que motivo? E os que elegemos estão lá por que mesmo, hein? Então não tenha preguiça, bote a boca no trombone. No caso, os dedos no teclado. E um post no seu blog. Ou comentários nos blogs alheios! Participe!!! Mais informações, inclusive os selinhos como esse que você vê do lado direito do blog e aqui embaixo, você encontra no blog da Shirley.

sábado, agosto 11, 2007

Eu...

Eu. Taurina. Ascendente Sagitário. Cheia de Aquário no mapa. Uma vontade imensa de ficar. E o desejo de voar. Um redemoinho imenso na mente.

Sou eu.

Desejava viajar o mundo com uma mochila nas costas. E comprei uma casa.

Não gosto de convenções. E sou formada em Direito, atuo como professora de crianças, louca de vontade de passar em um concurso e virar funcionária pública.

Não tenho tatuagens. E adoraria ter uma.

Experimentei alguns alteradores da percepção. Detestei perder controle de mim mesma.

Eu sou assim. Uma luta imensa entre a Terra e o Fogo. E com o Ar espalhando pó e labaredas para todos os lados.

Não tenho Água. Nada. Nem um barulhinho de riacho. Nem um peixinho.

Nessa cidade todo mundo é de Oxum. Eu sou. Oxum-Apará.

E nem assim encontro uma só.

Oxum, Rainha das Águas Doces. Mãe, amante do belo, determinada.

Apará, Oxum Guerreira. 16 tipos desse orixá. Poucas são guerreiras. Apará, a mais jovem. E mais violenta.

E ninguém entende o por quê. Não era assim que eu queria. mas foi assim que eu quis...

A quem interessar possa...

Oxum e suas nuances

http://www.thecauldronbrasil.com.br/article/articleview/408/1/5/

http://www.oriaxe.com.br/oxum.htm

Gerônimo, o compositor

Gerônimo e Daniela Mercury cantam "É D'Oxum"...

sexta-feira, agosto 10, 2007

O virgem de 40 anos

Ontem, de bobeira na televisão, acabei assistindo "O virgem de 40 anos". Normalmente não sou muito chegada a essas comédias meio escatológicas, acho um humor grosseiro. Mas essa tem seus momentos engraçados.

A história gira em torno de um quarentão, estoquista de uma loja de aparelhos eletrônicos e que todos os colegas acham meio bizarro. Até o dia em que é convidado para uma pôquer por falta de parceiros e descobrem a razão da sua obscuridade: a virgindade. Em volta disso gira o filme, com cada um dos colegas tentando ajudá-lo a superar este "problema".

É interessante perceber como, em busca da superação da virgindade de Andy, os colegas também acabam sendo afetados pelo seu jeito sensível e um deles acaba revelando arrastar um caminhão por uma antiga namorada que já não o quer mais.

Algumas cenas são, de fato, bem legais. A minha cena favorita é entre o Andy, personagem principal, e uma das "vítimas" - Beth. O colega diz a Andy que o truque é repetir tudo o que ela diz com uma nova pergunta, e ele consegue se sair super-hiper-bem, cheio de segundas intenções e deixa a moça cheia de interesse. Hilário! Outra boa acontece após todos terem participado de um "speed dating" e a namorada do mais pegador descobrir o cartão com referências a todas as candidatas. Uma é gostosa, a outra vale a pena, etc. Engraçado é que ele não assume e diz que o cartão é do Andy, que começa a usar com a namorada dele todos os apelidos que o tal costuma usar para se referir às mulheres. Inclusive com um tom de negro americano. E ele moooorto atrás da noiva. Cômico!

Mas a melhor parte do filme, indiscutivelmente, por totalmente aloprada, é o final. Muito, muito, muito divertido! Ele finalmente se casa. E consuma o matrimônio com a esposa. Depois de duas horas ela pergunta: você gostou? E a resposta dele é a seguinte:

terça-feira, agosto 07, 2007

Canal kids

Pois, eu estava procurando uma forma interessante de mandar um aviso para os pais sobre duas coisas importantíssimas: cabeças que coçam e cheirinhos fortes nas crianças. Daí me bati com um site pra lá de legal, que vale a pena milhões seja você professor, pai, tio, dindo, dinda ou ainda interessado em entreter um guri por algum tempo de forma educativa e hiper legal.

É o Canal Kids. Eu não só achei o que precisava, como passei um bom tempo fuçando, de tão interessante este portal.

Recomendo o Jornal Jegue Jackson, engraçadíssimo;

o vídeo Guris Gurus - é preciso ter, dentro de você, uma criança pra sonhar...;


a Turma do Pipe e os seus filminhos pra lá de divertidos sobre vários assuntos (saúde explica sobre o pum, imagine!);

o Repórter Fuinha e suas diversas reportagens engraçadas e cheinhas de informações importantes em uma linguagem bem jovial...

Na verdade, recomendo o site todo. E se você não pertencer a uma das categorias listadas acima (de professores, pais e afins), ainda assim vale a pena dar um pulo por lá e garantir uns bons sorrisos, no mínimo!









segunda-feira, agosto 06, 2007

Tirinhas

Laerte é tudo de bom. O Gato, então... adoro!

Estou exausta da prova ontem. Acho que hoje bateu o ressacão da tensão estudiosa dos últimos dias...rsrsrs... Amanhã volto com mais pique!

E só para não deixar nosso excelentíssimo passar batido...

quinta-feira, agosto 02, 2007

Vou, mas volto!

O negócio é o seguinte, 19 não são vinte! (isso o que um aluno falava para mim, quando eu dava bronca... engraçadinho, não?)

Na verdade, descobri ontem que vou fazer de novo a nova prova do TRF1 para técnico, que tinha sido anulada por causa de problemas no Maranhão. Como havia maranhenses interessados em se classificar para Salvador, aqui haverá novas provas também. Sabe quando? Domingo! E eu tinha certeza que não ia rolar essa chance pra mim porque não achei de jeito nenhum o papelzinho da inscrição, quando fiquei sabendo dessa possibilidade há uns dois meses. Achei que só tinha feito a prova de analista, que não teve problema algum (e eu não me classifiquei, claro!).

Murphy perde. Por falar em Murphy, o Rafael tem um site pra lá de engraçado, garante milhões de boas risadas. Assim, enquanto eu estudo e fico sumidíssima até segunda-feira (inclusive dos blog amigos), reze por mim e dê uma espiada por lá. Leis de Murphy - Ano V

Beijocas a todos e até segunda! (ou domingo de noite, se eu não estiver muito arrasada...)