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sexta-feira, agosto 10, 2007

O virgem de 40 anos

Ontem, de bobeira na televisão, acabei assistindo "O virgem de 40 anos". Normalmente não sou muito chegada a essas comédias meio escatológicas, acho um humor grosseiro. Mas essa tem seus momentos engraçados.

A história gira em torno de um quarentão, estoquista de uma loja de aparelhos eletrônicos e que todos os colegas acham meio bizarro. Até o dia em que é convidado para uma pôquer por falta de parceiros e descobrem a razão da sua obscuridade: a virgindade. Em volta disso gira o filme, com cada um dos colegas tentando ajudá-lo a superar este "problema".

É interessante perceber como, em busca da superação da virgindade de Andy, os colegas também acabam sendo afetados pelo seu jeito sensível e um deles acaba revelando arrastar um caminhão por uma antiga namorada que já não o quer mais.

Algumas cenas são, de fato, bem legais. A minha cena favorita é entre o Andy, personagem principal, e uma das "vítimas" - Beth. O colega diz a Andy que o truque é repetir tudo o que ela diz com uma nova pergunta, e ele consegue se sair super-hiper-bem, cheio de segundas intenções e deixa a moça cheia de interesse. Hilário! Outra boa acontece após todos terem participado de um "speed dating" e a namorada do mais pegador descobrir o cartão com referências a todas as candidatas. Uma é gostosa, a outra vale a pena, etc. Engraçado é que ele não assume e diz que o cartão é do Andy, que começa a usar com a namorada dele todos os apelidos que o tal costuma usar para se referir às mulheres. Inclusive com um tom de negro americano. E ele moooorto atrás da noiva. Cômico!

Mas a melhor parte do filme, indiscutivelmente, por totalmente aloprada, é o final. Muito, muito, muito divertido! Ele finalmente se casa. E consuma o matrimônio com a esposa. Depois de duas horas ela pergunta: você gostou? E a resposta dele é a seguinte: