A Mineira lembrou na quinta-feira os 30 anos sem Elvis. Eu ando totalmente sem tempo, e só hoje estou conseguindo postar algo. Mas rapidinho, porque dúzias de provas me esperam para ser corrigidas. Ando até sonhando que elas ganham perninhas e saem correndo atrás de mim, para me riscarem toda de vermelho... É, paciência. Nem tudo na vida é cor-de-rosa, devo dizer aos alunos.
De todo modo, Elvis rompeu barreiras. E conseguiu trazer para o rock todo o molejo do soul music. Importante. As boy bands de hoje devem muito ao rei. Pense naquela época um garoto branco se apresentar em roupas colantes e todo rebolativo. Sidney Magal perde. Não por outro motivo a alcunha Elvis, the pelvis.
Infelizmente, e essa é uma teoria minha, todo gênio acaba engolido pela loucura da sua genialidade. Foi assim com Elvis. E com Hendrix, Janis, Morrison, Cazuza, Cássia, e por aí vamos, só para ficar na área musical.
E a música que mais me marcou de Elvis foi justamente My Way. Composição de Paul Anka uma das últimas gravações de Elvis foi uns dois meses antes de morrer. Já inchado dos milhares de bolinhas e comprimidos, claramente dopado, mas de um sentimento e vozeirão que até hoje me dá vontade de chorar. Principalmente porque parece que ele estava, de fato, falando sobre a sua vida.
“...the image is one thing and the human being is another...it’s very hard to live up to an image.”(a imagem é uma coisa e o ser humano é outra... é muito difícil viver em função das expectativas de uma imagem.)
Elvis, na entrevista coletiva antes do lançamento dos shows que bateram recorde no Madison Square Garden, em Nova York, 1972.
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