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quinta-feira, novembro 22, 2007

Sobre a Dengue - Blogagem coletiva - E o Baêa!!!

Incrível, estou à dois dias sem conseguir acessar a net, e depois de muito brigar com a telemar-velox, descobri que era tudo culpa de um cabinho escondido aqui em casa que eu nem de longe conhecia...

Por esse motivo, não pude organizar direitinho um post para a blogagem coletiva contra a dengue como eu gostaria.

Mas vou deixar um "depoimento" de quem já ficou dengosa. Na verdade, acho que a dengue só perde em desconforto extremo para a catapora. Mas o risco de morte talvez a torne pior. Dores pelo corpo, a cabeça explodindo e, no meu caso, ainda fiquei toda pintada, é tive a "sorte" de começar pela hemorrágica. Isso aconteceu há quatro anos atrás e, desde então, tomamos super cuidado para evitar depósitos de ovos do mosquito tenebroso. O espaço que temos para cuidar é razoavelmente grande, mas o hábito de manter vasilhas cobertas, ou emborcadas, evitar acúmulo de água, providenciar tampa para os tanques de água acaba fazendo com que tudo se organize com facilidade. Diria que é automático. Aqui, no que podemos evitar, nada dá espaço para que esse mosquito de pernas longas e pintadas se sinta em casa.

Por outro lado, e aí sim eu deixo o meu protesto, é muito complicado saber que o vizinho ao lado não é lá tão cuidadoso com o seu espaço. Aqui, chegamos ao ápice de pagar o nosso jardineiro para que limpe o quintal do vizinho. Precisamos fazer isso porque temos que pensar na escola e no bem-estar de nossos alunos. Mas é muito desagradável saber que corremos risco por conta da negligência alheia. Ainda por cima eles impedem o acesso dos agentes de saúde da prefeitura.

Em Salvador o poder público nada faz para para exigir que se permita a inspeção em ambientes suspeitos. O que, por si só, invalida a ação da maioria. Basta um foco, um foquinho pequenino de larvas do Aedes Aegypt para que dezenas de pessoas sejam infectadas. Pode ser aquele vaso de planta esquecido no quintal com água acumulada. Ou pode ser ainda a garrafa de coca-cola retornável que fica ao relento esperando ser trocada. É preciso lembrar que as larvas sobrevivem bastante tempo sem água. E apenas uma garoa à tôa é suficiente para acendê-las de novo. Então, manter tudo bem limpinho e escovado é super necessário.

Ou seja, a minha sugestão é que pensemos no próximo. Eu sei que pode parecer piegas no mundo individualista em que vivemos. Mas o seu vizinho pode ser uma criança pequena, ou alguém idoso - os que mais sofrem com doenças assim. Manter a casa livre do mosquito da dengue é obrigação de todos!

Essa blogagem coletiva foi organizada pela Meiroca , para saber mais informações, clique na imagem no início do post!


E mudando o rumo da prosa, não poderia de deixar essa em branco: o E.C. Bahia conseguiu sair da terceirona! Bora Baêa!!!

Na verdade, não entendo nada de futebol. Simpatizo, lá de longe, com o Bahia. Mas não posso ficar imune à barulhada em minha janela. É fato, moro razoavelmente perto da Fonte Nova, estádio onde acontecem os jogos do tricolor baiano. Lá fora está bem parecido com uma festa de Largo. Infelizmente, só quem é baiano entende o significado disso. Para os "estrangeiros", posso dizer que é algo parecido com o carnaval, mas com as buzinas e tweeters fazendo o papel dos trios elétricos.

Mas admito, já fui a alguns jogos na Fonte Nova e é sempre um barato ver a torcida animada. Além disso, esse ano foi bom para o futebol baiano, com o Bahia rumo à segunda divisão, saindo do fundo do poço, e o Vitória conseguindo o seu lugar na Série A, deixando a segundona para trás. O jogo de comemoração, no domingo, teve direito à Ivetona e Daniela Mercury.

Somos da turma tricolor, somos da voz o campeão, somos do povo o clamor, nada nos vence em vibração. Vamos avante esquadrão, vamos, serás o vencedor... Vamos conquistar mais um tento... Baêa! Baêa! Baêa! Ouve essa voz que é seu alento... Baêa! Baêa! Baêa! Mais um, mais um Bahia! Mais um, mais um título de glória... Mais um, mais um Bahia, é assim que se resume a tua história!!!

Ao som dos Doces Bárbaros...