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domingo, março 30, 2008

De volta à casa! Tudo culpa do BBB...

Pois é, andei sumidaça nesses últimos meses. Em parte, por culpa da escola, cujos meses de maior pique de trabalho são justamente os dois últimos e os três primeiros do ano. E também por causa do blog que criei para falar sobre o Big Brother. Não briguem comigo, mas tive de escolher entre um e outro. Manter os dois atualizados não era possível. E lá a demanda era grande. Em pouco mais de dois meses alcançamos a incrível marca de 27.375 visitas. Foi uma média de 500 a 600 acessos por dia. É muita coisa.

O que me faz ter certeza de que os reality shows são um fenômeno de massa ainda a ser destrinchado. Algo como as primeiras telenovelas e a comoção nacional que causavam. Quer dizer, ainda causam, mas hoje em dia já estamos acostumados com isso. E ainda que um ou outro incauto ouse falar mal desse gênero televisivo, ele possui o seu lugar. Os reality shows chegarão a isso? Não sei, muito cedo para prever. Mas acredito que não é possível ficar imune a eles.

Outro dia uma amiga me disse que o problema não era saber o que se passava mais ou menos, por alto, no programa, para ter assunto nas rodinhas do cafezinho. Era perder tempo acompanhando-o. Pois eu acho que o mais legal é, justamente, acompanhar o Big Brother. Apesar de muitos o acusarem de novelinha editada e com muito pouco de realidade. Mas eu não conheço nenhum reality show que seja 100% natural, a mais pura tradução da vida como ela é. Porque, vamos convir, seria muito chato mostrar tudo, sem exceção, do que acontece durante as longas horas do dia. A rotina é banal, insossa, sem charme ou glamour. E o que desejamos e procuramos nos programas de televisão é entretenimento. Qual diversão há em ver alguém bocejar, escovar os dentes, limpar a remela dos olhos?

As edições são feitas com base em um maniqueísmo infantil? Mas o senso comum é maniqueísta. Crescemos sendo guiados por noções de certo e errado, bem e mal. Entre o preto e o branco há vários tons de cinza? Com certeza. E certamente ninguém é apenas bom, ou totalmente ruim. Todos possuímos e acalentamos os dois lados. E com freqüência pendemos mais para um do que para o outro. E se é assim que funciona o ser humano em suas relações, porque teria de ser mostrado de outra forma? Além disso, é o maniqueísmo dos contos de fadas que os faz tão acessíveis. É o código que todos entendemos. Este é bom, aquele é mau. Longe de mim querer comparar uma e outra forma de entretenimento. Não é disso que estou aqui a tratar. Mas não é possível ignorar que ao ressaltar esta ou aquela característica dos participantes a direção do programa o torna mais inteligível. E por esse motivo mais palatável, digerido com facilidade por qualquer um que se preste a assisti-lo, nem que seja "para saber o que está acontecendo".

Parece que estou querendo justificar o porquê do Big Brother me atrair tanto. Em parte, confesso que me sinto culpada. Poderia, quem sabe, usar o tempo que dedico ao programa em outros afazeres mais "lapidados". Talvez. E ainda, talvez não. Porque não posso ignorar o tanto de diversão e prazer que tive ao escrever sobre algo que me interessa, trocar idéias e saber-me entendida por tantos outros. E ao final do dia, não é isso o que importa?

Bom, por esses dias esta casa provavelmente mudará de "roupa". Já estou à procura de um layout que me agrade. E que eu ache que vai agradá-los também. Mas nessa brincadeira acabei perdendo todos os meus links. E só depois que isso aconteceu foi que descobri como fazer para que isso não acontecesse. Tarde demais. Assim, brevemente recolocarei todos os links dos blogs que visito. E que recomendo sem hesitação. Mas, em breve. Hoje não porque já fiquei com sono.