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sábado, setembro 29, 2007

O último capítulo de Paraíso Tropical...

Não sou uma típica noveleira. Pelo menos não das que não perdem um capítulo. Eu admito, acabo cansando no meio. Mas vira-e-mexe uma novela me pega pelo pé. E foi assim com Paraíso Tropical. Confesso que nas últimas duas semanas só conseguiam falar comigo nos intervalos comerciais.

Hoje, descobriu-se que Olavo matou Thaís. Final bem amarrado... Nada mais justo o grande vilão da novela ser também o responsável pela morte da gêmea má. E a idéia do Ivan ser filho do Antenor foi boa demais! Claro que os dois tinham de morrer. Concordo com o Ivan quando ele diz que para ele já era tarde. O caminho dele já era sem volta. Fatalista? Bem, digamos que nos dias de hoje me tem sido difícil crer no homem bom de Rousseau.

Aliás, para mim a cena da morte dos dois foi bastante boa. Talvez a despencada de cabeça de Wagner Moura tenha sido um tanto exagerada, mas totalmente perdoável. Vilão totalmente crível em sua sociopatia. Bom mesmo!

Tony Ramos deu show quando, em meio ao sofrimento por ter perdido mais um filho, Antenor descobre que Lúcia está grávida (pausa para as minhas lágrimas...).

Camila Pitanga, boa demais como Bebel (podem incluir o trocadilho). Mas talvez o final depondo na CPI tenha sido um tanto forçado. E o que foi aquilo do Dênis Carvalho como Senador Luiz Fernando Cardoso? Ridículo!

Agora, não posso deixar de louvar dois excelentes atores. Beth Goulart e Daniel Dantas me emocionaram. E provam que quem é bom faz muito de pouco. Personagens de trama secundária, mas interpretados com tanta competência que me fizeram torcer por eles. E a cena final dos dois... sofri e sorri junto com Neli (riminha sem-graça, mas tou com sono e vai ficar assim mesmo).

Paula e Daniel? Que eca! Não vou nem colocar foto. Talvez Gilberto Braga não seja bom em construir diálogos para personagens bonzinhos. Eles acabam sendo muuuuito chatos. E são bons atores, eu sei. Fábio Assunção brilhou como vilão em Celebridade e Alessandra Negrini consegue interpretar uma louca como ninguém (quer dizer, perde para a Renata Sorrah, com certeza). Mas aquele final com o nascimento de gêmeas, que coisa mais brega!